O Triângulo da Fraude (CRESSEY, Donald R.) é uma estrutura projetada para explicar o raciocínio por trás da decisão do sujeito para cometer fraude no local de trabalho.
Para que casos de fraude e corrupção ocorram dentro de uma instituição, necessário a presença de três elementos: i) uma pressão ou motivação para o crime; ii) uma oportunidade que o torne possível ; iii) uma racionalização ou justificativa que faça essa ação parecer aceitável. Isso tudo, forma o FRAUD TRIANGLE.

Pressão : corresponde a problemas financeiros não compartilhados pelo indivíduo, como: medo de perder a ocupação atual, o alcance ou manutenção de um determinado padrão de vida e problemas pessoais.

Oportunidade: uma pessoa que ocupa um cargo de confiança, com um problema não compartilhável, será capaz de perceber oportunidades para resolver, secretamente, esse problema. O cargo de confiança permite que o agente possua informações privilegiadas sobre a empresa. Acesso que lhe permite conhecer os pontos fracos na estrutura de governança e de controles internos

Racionalização: ao definir a situação como não compartilhável, essa pessoa acha que esse problema deve ser solucionado de uma maneira independente e secreta. Assim, ela busca justificar o ato fraudulento como aceitável e justificável, dentro do seu radar moral, já que precisa resolvê-lo.

Desse modo, um dos objetivos do aspecto preventivo de um Programa de Compliance efetivo é a neutralização de um ou mais componentes do triângulo da fraude. No viés detectivo, o triângulo da fraude auxilia na identificação de personagens dentro de uma corporação com maior exposição aos riscos combatidos.

 

Siga-nos no Linkedin e fique por dentro das novidades da área de compliance, prevenção à fraude e proteção de dados!